Yamaha Ténéré 700 está de volta por R$ 72.990 e promete acirrar disputa entre as trail O principal lançamento da Yamaha neste ano, a Ténéré 700 (ou T7), chega às concessionárias em outubro por R$ 72.990. Diante de rivais mais acessíveis, a T7 precisa mostrar que seu prestígio não ficou no passado e que a versão 2025 é, de fato, uma moto competente. O g1 já testou a novo modelo que carrega a história de sucesso no Brasil nas décadas de 1980, 1990 e 2000, com versões de 250, 600, 660 e 1200 cilindradas. Após ser descontinuada em 2018, ela retorna em 2025 com a missão de reconquistar os antigos fãs da bigtrail japonesa. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp O modelo é conhecido por sua vocação off-road e, há 30 anos, era destaque em competições como o Rali Paris-Dakar. Ainda assim, sua trajetória no Brasil não será simples, especialmente por conta da estratégia de preços salgados da Yamaha. A BMW F 800 GS, por exemplo, traz motor maior, com 87 cv e 9,1 kgfm de torque, números bem acima dos 68,9 cv e 6,6 kgfm da Ténéré. E custa R$ 69.990, sem frete. Quem busca uma opção menos conhecida, mas mais em conta, pode considerar a Moto Morini X-Cape — a trail da marca italiana — disponível por R$ 52.990 na versão topo de linha. Há ainda a versão de entrada da X-Cape, de R$ 47.990, equipada com motor de 649 cm³ que entrega 60 cv e 5,6 kgfm de torque. É menos que a Yamaha, mas a diferença de R$ 25 mil é significativa. A seguir, confira os pontos fortes e fracos da moto e descubra se ela tem potencial para reviver seus dias de brilho. Yamaha Ténéré tem preço inicial de R$ 72.990, mais caro que a concorrente da BMW Stephan Solon Menos potência que a Ténéré europeia A Yamaha Ténéré 700 nacional tem motor de dois cilindros com capacidade volumétrica de 689 cm³, que entrega 4,1 cv e 0,4 kgfm a menos que a versão europeia. Apesar disso, os 68,9 cv são suficientes para arrancadas e ultrapassagens. O motor, porém, não responde bem em baixas rotações. Em saídas de pedágio, por exemplo, fica mais evidente essa demora para encher o propulsor de ar. Isso é uma característica sentida nas trail, pois o coletor de ar costuma ser mais longo nesse tipo de moto e o caminho que o oxigênio percorre até chegar à câmera de combustão também é maior, o que leva à demora para responder ao comando do punho direito. O desempenho começa a aparecer a partir de 6.500 rpm. É nessa faixa que as 700 cilindradas mostram vigor. O torque de 6,6 kgfm exige que o piloto mantenha firmeza nas pernas para não escorregar do banco. Ela chegou em três opções de cor Stephan Solon O conjunto motriz é completado por câmbio manual de seis marchas, com escalonamento eficiente. A 120 km/h, em sexta marcha, o motor gira a cerca de 5.000 rpm, o que garante conforto em viagens. A embreagem, no entanto, poderia ser do tipo deslizante — tecnologia que evita trancos em reduções. Em frenagens para lombadas ou obstáculos, é comum ouvir o pneu travando no asfalto. Pilotagem e dimensões A roda dianteira de 21 polegadas — maior que as de motos urbanas, geralmente de 18 polegadas — permite superar obstáculos com facilidade. O problema está nos pneus de uso misto, que geram ruído excessivo em rodovias por conta dos sulcos largos. Nas dimensões, a Ténéré intimida quem está subindo em uma bigtrail pela primeira vez. A altura do assento, de quase 90 cm, dificulta manobras para pilotos mais baixos. Na Europa, existe uma versão com banco 2 cm mais baixo, totalizando 85 cm de altura. No Brasil, a Yamaha oferecerá apenas uma versão, sem opção de ajuste. Galerias Relacionadas O banco também poderia ser mais confortável. Para o piloto, falta maciez. Para a garupa, a porção do assento é mais estreito e fino, tornando viagens longas bastante desconfortáveis. Por conta das dimensões exageradas, a moto não é ágil nas mudanças de direção e isso precisa ficar claro antes de o consumidor optar por subir de patamar. As maxtrail normalmente não são motos com a agilidade das street e naked. São pesadas e exigem certa previsibilidade para fazer desvios. Além disso, não são nada aptas para andar no trânsito das grandes cidades. Passar no corredor? Esqueça. A Ténéré, por exemplo, tem 20 cm a mais de largura do que uma Honda CG 160. Confira a ficha técnica: Tecnologia e conectividade Um dos destaques da Ténéré 700 é o painel TFT de 6,3 polegadas, posicionado na vertical. Com dois modos de visualização — Street e Adventure —, ele exibe todas as funções, incluindo a possibilidade de desligar o ABS e o controle de tração. O painel permite conexão com o celular via Bluetooth, possibilitando atender chamadas e ouvir música. O mostrador é bonito e completo. No punho esquerdo, há um botão para acessar as funções do celular e do computador de bordo. Uma entrada USB-C fica ao lado direito da tela. Durante o teste, o consumo médio foi de 19,2 km/l, número condizente com o segmento, especialmente considerando o uso em pistas não pavimentadas. A iluminação é totalmente em LED, com quatro projetores nos faróis. A silhueta da moto convida para aventuras fora de estrada. Farol é composto por quatro "canhões" de LED Stephan Solon Continua o legado da Ténéré? A Yamaha oferece quatro anos de garantia para o modelo. Para segurança, a Ténéré 700 oferece freios ABS com três modos: totalmente ativado, desativado apenas na roda traseira ou desligado nas duas rodas — ideal para pilotagem off-road. E, respondendo à pergunta: sim, a Ténéré 700 tem fôlego para continuar o legado da linha. É uma ótima escolha para quem gosta de viajar e enfrentar terrenos acidentados. Tem boa potência, é uma moto segura e prazerosa ao pilotar. E a evolução comparando ao modelo de 2018 é inegável. O motor passou a ter dois cilindros — antes era monocilíndrica —, o que diminuiu bastante a vibração em altas rotações. A Ténéré 700 conta com ABS de série, enquanto a geração anterior oferecia esse item opcionalmente. Duas ressalvas precisam ser feitas: faltou uma versão com assento mais baixo para democratizar o uso da moto e o preço salgado, que pode afastar parte do público que fez da Ténéré, não só um sucesso, mas uma moto desejada nas gerações anteriores. Banco da Ténéré 700 poderia ser mais confortável, especialmente para quem vai na garupa Stephan Solon
Ministério do Trabalho vai notificar 80 mil empregadores que devem FGTS de domésticos Mais de 80 mil empregadores estão sendo notificados desde quarta-feira (17) para regularizar o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus trabalhadores domésticos. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os avisos serão enviados pelo Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET), plataforma oficial de comunicação do órgão com empregadores. (veja como funciona) 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O recolhimento do FGTS é responsabilidade do empregador e constitui um direito constitucional aos trabalhadores. Mas é importante que o profissional acompanhe se os depósitos estão sendo realizados corretamente. Caso não saiba o saldo disponível, confira a seguir o passo a passo de como consultá-lo: Como consultar o saldo FGTS? Trabalhadores e trabalhadoras podem consultar seu saldo do FGTS pelo aplicativo do fundo ou, para quem é cliente da Caixa Econômica Federal, pelo internet banking, que pode ser acessado pelo computador ou em dispositivos móveis (tablet ou celular). Veja o passo a passo para cada modalidade: ▶️ Pelo aplicativo FGTS: Baixe o aplicativo do FGTS na loja do seu celular (Android ou iOS). Acesse o aplicativo; Faça o cadastro no aplicativo e utilize seu CPF e a senha para fazer login. Se fora a primeira vez, deve ser criada uma senha para os acessos, conforme instruções no aplicativo FGTS. Depois, basta seguir os passos de verificação de identidade solicitados. Para quem já tem cadastro no app, basta fazer o login para acessar. Clique na opção “Meu FGTS” ou em “ver todas as suas contas”; Selecione a conta FGTS desejada para visualizar o extrato. Para gerar um documento em formato PDF, clique em “gerar extrato PDF”. Para consultar os dados do contrato, clique em “dados do contrato”. Dentro do aplicativo, logo na parte superior da página principal aparece a opção "Saldo Total". Para verificar o saldo, é preciso clicar no botão de olho, onde está escrito "Toque para exibir o saldo". Logo abaixo, há o quadro "Resumo do Seu FGTS", em que é possível verificar o extrato completo, pelos pagamentos realizados por todas as empresas em que a pessoa já trabalhou ou ainda trabalha. ▶️ Pelo internet banking da Caixa (para clientes do banco): Acesse o Internet Banking no computador ou aplicativo Caixa; Faça login na sua conta para acessar os serviços do FGTS; Clique em “Benefícios e Programas” ou "Serviços ao Cidadão"; Clique em “Extrato do FGTS”; Clique em “FGTS”; Clique em “Extrato do FGTS”; Digite os números do PIS e do CPF; Insira sua senha; No menu, selecione “FGTS” e, em seguida, “Extrato Completo”. ▶️ Serviço de SMS: Cadastre-se gratuitamente para receber informações sobre os depósitos e o saldo do FGTS em seu celular por SMS; A Caixa envia mensagens mensais com os depósitos feitos pelo empregador e semestrais com o saldo atualizado; No aplicativo, vá em "Meu Perfil" e depois em "Notificações do App I SMS" e faça a Adesão; No Internet Banking, vá a "Caixa celular" > "Notificações SMS" > "Mensagens de Celular" > "Adesão"; Confirme o número de telefone para receber as informações sobre depósitos e saldos do FGTS por SMS. O que é o FGTS? O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é direito de toda pessoa com contrato de trabalho formal, trabalhadores domésticos, rurais, temporários, intermitentes, avulsos, safreiros e atletas profissionais. Trata-se de um valor de 8% do salário que é depositado pelo empregador, mensalmente, em nome do funcionário. O saque do FGTS é permitido em situações específicas estabelecidas por lei, como demissão por justa causa, compra da casa própria e doença grave do trabalhador ou de seu dependente. Caso o empregador não esteja depositando o FGTS, o trabalhador deve procurar uma Delegacia Regional do Trabalho (DRT), pois o responsável pela fiscalização das empresas é o Ministério do Trabalho. CNPJ passará a ter letras e números; veja quem será afetado e o que muda PIS/Pasep, FGTS - Saque José Cruz/Agência Brasil
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