Bezerros de nelore nascidos por inseminação artificial têm peso e padrão mais uniforme, aumentando a eficiência da pecuária
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A inseminação artificial, técnica que permite fecundar vacas com sêmen de touros selecionados sem a necessidade de monta natural, tem se consolidado como ferramenta estratégica na pecuária de nelore no interior de São Paulo.
Em Glicério (SP), toda a criação da fazenda passa pelo método, adotado há 25 anos, com 300 matrizes recebendo cerca de 500 doses de sêmen por ano, gerando aproximadamente 150 bezerros.
Segundo os produtores, os animais nascem mais pesados e padronizados, com ganho de peso mais rápido do que na reprodução natural.
O gerente de pecuária Valdir Honório da Silva afirma que isso torna a atividade mais eficiente e lucrativa, já que os bezerros de inseminação atingem maior valor de mercado.
Em outra propriedade da região, a aspiração folicular também tem sido utilizada para coletar óvulos das vacas.
O sêmen dos touros é comercializado e, até o momento, foram vendidas 45 mil doses, cada uma custando cerca de R$ 30.
Os produtores destacam que o investimento em melhoramento genético garante retorno ao longo de cinco a oito anos, conforme a produção dos descendentes.
De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), a procura pelo sêmen cresceu pouco mais de 14% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo a confiança dos pecuaristas no método e na valorização futura da produção.
Veja a reportagem exibida no programa em 28/12/2025:
Pecuaristas do interior de SP apostam na inseminação artificial para aumentar produção
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Hortaliças cultivadas em piscinas flutuantes crescem de forma uniforme e são colhidas para consumo direto
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A técnica de cultivo de hortaliças conhecida como floating, ou flutuante, tem permitido aumentar a produtividade e a qualidade da produção em estufas no interior de São Paulo. No sistema, as plantas crescem em piscinas gigantes cheias de água, com nutrientes dissolvidos, o que se assemelha à hidroponia tradicional.
Vítor Marin, responsável pela produção, explica que são 18 tanques, medindo entre 50 e 65 metros de comprimento por 8 metros de largura, onde são cultivados cerca de 50 mil pés de diferentes variedades de alface e outras hortaliças.
A oxigenação da água é feita com nano-bolhas, que favorecem o crescimento das plantas, e um sistema automatizado controla irrigação e cobertura das estufas.
A produção mensal chega a 47 toneladas somente pelo floating, que corresponde a 70% do cultivo local. Somando-se à produção das estufas hidropônicas tradicionais, o total atinge 75 toneladas.
Segundo Vítor, a técnica é eficiente e gera economia, embora o formato tradicional continue sendo adotado em parte da propriedade, por se adequar melhor às condições de investimento.
Veja a reportagem exibida no programa em 28/12/2025:
Sistema floating aumenta produtividade de hortaliças em estufas
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