Você está ou já esteve endividado? Pesquisa realizada pela Serasa ouviu mais de 11 mil brasileiros e traçou o perfil de quem está inadimplente. Entre os que se declaram com dívidas (atrasadas ou negativadas), 19% atribuem a condição ao desemprego, razão seguida por gastos inesperados e de emergência. Seja qual for o cenário, os inadimplentes têm no Feirão Serasa Limpa Nome uma oportunidade real de renegociar as dívidas com condições exclusivas. A Serasa atua como intermediadora entre os consumidores e as empresas credoras, abrindo diferentes canais para que a regularização aconteça de forma simples e segura. Pelo site, aplicativo oficial ou WhatsApp da Serasa, é possível consultar gratuitamente se há dívidas no seu CPF ou CNPJ e negociar com mais de 1.600 empresas parceiras. Durante o Feirão, os descontos chegam a 99%, com parcelas a partir de R$ 9,90. Quem preferir o atendimento presencial pode participar do mutirão nos Correios ou visitar a Tenda física da Serasa, de 25 a 29 de novembro, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. As ofertas e condições são as mesmas, independentemente do canal ou local escolhido. Mais que uma campanha, o Feirão é a chance de reorganizar as contas e retomar o acesso ao crédito de forma mais saudável e sustentável. A pesquisa da Serasa ajuda a entender o contexto. Em setembro, por exemplo, 318 mil novos consumidores entraram para a lista de inadimplentes, um avanço de 0,4% em relação a agosto. Confira os principais motivos das pendências e outros indicadores. Serasa Divulgação
Correios aprovam plano para reverter crise e anunciam que empréstimo de R$ 20 bi deve sair O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (24) que a situação financeira dos Correios é “muito ruim” e que o caso acendeu um alerta dentro do governo para um monitoramento mais rigoroso das estatais. A preocupação foi exposta após a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que mostrou impacto negativo das contas da empresa pública no desempenho fiscal do período. Os Correios projetam prejuízos que podem chegar a R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 23 bilhões em 2026, se nada for feito. Segundo Durigan, o governo pediu aos Correios um plano robusto de reestruturação, que deve ser apresentado nas próximas semanas. Governo quer 'monitoramento mais contínuo' das estatais Durigan explicou que, embora já exista acompanhamento rotineiro das empresas estatais, o quadro dos Correios mostrou a necessidade de aprimorar a supervisão, especialmente no âmbito da CGPAR — a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União. “Sempre houve monitoramento, mas o caso dos Correios nos alerta para um acompanhamento mais contínuo das estatais.” “A situação dos Correios é muito ruim. Pedimos um plano de reestruturação, que está em curso. Deve ser um plano ousado e, ao mesmo tempo, cuidadoso.” Correios pesaram negativamente no cenário fiscal O secretário disse que o resultado da companhia teve peso relevante no desempenho fiscal mais recente: “O resultado muito ruim da empresa causa impacto negativo no bimestral. Se não fossem os Correios, poderíamos estar num cenário um pouco melhor.” A Fazenda já solicitou dados detalhados, projeções e medidas que a empresa pretende adotar para recuperar sua sustentabilidade financeira. Só depois de avaliar o plano é que o governo deve definir os próximos passos, incluindo possíveis intervenções. Os Correios são uma estatal independente, ou seja, não precisa de recursos do Tesouro para funcionar. Mas o déficit da empresa entra no cálculo feito para saber se o governo cumpriu a meta para as contas públicas no ano, que pode chegar a um déficit de até R$ 31 bilhões.. O governo teve que incluir uma piora de quase R$ 3 bilhões no resultado dos Correios em 2025, em relação ao previsto no início do ano. Então, para cumprir a regra, o governo teve que conter despesas de ministérios – também em cerca de R$ 3 bi. A lista dos ministérios afetados ainda será divulgada. Ou seja, é um efeito na contabilidade, e não representa um gasto direto do Tesouro, em aporte na estatal. Mas a piora da situação dos Correios forçou o governo a gastar menos para não descumprir a meta fiscal. Receio segue em 2026 Durigan disse que é possível que a crise nos Correios possa ter “impacto fiscal ainda maior em 2026”; “Para 2026, existe risco de [a necessidade de compensação] ser maior do que a gente está vendo este ano”, afirmou. Próximos passos Segundo Durigan: a empresa deve entregar seu plano de reestruturação ainda neste ciclo; o governo vai avaliar a estratégia e definir medidas complementares; a ordem é reforçar o acompanhamento periódico de todas as estatais para evitar deterioração súbita das contas. “O caso dos Correios nos aponta para a necessidade de acompanhar mais de perto [todas as estatais].”
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