Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Números foram divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Os investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$ 9,59 bilhões em março, informou o Banco Central nesta quinta-feira (30).
Isso representa aumento frente ao mesmo período do ano passado, quando os investimentos totalizaram US$ 7,34 bilhões.
Esse também foi o maior valor, para esse mês, desde 2012 -- quando os investimentos estrangeiros foram de US$ 14,96 bilhões. A série histórica do BC para este indicador tem início em janeiro de 1995.
Nos três primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, os estrangeiros trouxeram US$ 23,3 bilhões em investimentos ao país, contra US$ 21 bilhões no mesmo período de 2023. Uma alta de 11%.
O aumento no ingresso de investimentos estrangeiros diretos, neste ano, acontece em meio a um cenário de manutenção do nível de atividade e mercado de trabalho aquecido.
Contas externas
Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Em igual período do ano passado, o déficit somou US$ 12,6 bilhões.
O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
De acordo com o BC, o crescimento do saldo negativo das contas externas, na parcial deste ano, está relacionado principalmente com a piora no resultado da conta de serviços.
Somente mês de março, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um rombo de US$ 4,6 bilhões, em comparação com um superávit de US$ 700 milhões no mesmo período do ano anterior.
Gastos de brasileiros no exterior
Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, com relativa estabilidade frente ao mesmo período de 2023 - quando totalizaram US$ 3,2 bilhões.
As despesas de brasileiros fora do país são influenciadas por fatores como o nível de atividade econômica - que apresentou estabilidade em 2023 -, o nível do emprego e da renda (em alta), e, também, o preço do dólar (usado nas transações internacionais).
Somente em março, os gastos de brasileiros no exterior totalizaram US$ 1,05 bilhão, em comparação com US$ 1,12 bilhão no mesmo mês do ano passado.
Esse é o terceiro corte dos juros no país em três semanas, com melhora nas perspectivas sobre a inflação. Javier Milei, da Argentina, em fevereiro de 2024
Agustin Marcaria/Reuters
O banco central da Argentina reduziu nesta quinta-feira sua taxa de juros de referência para 50%, o terceiro corte em três semanas, à medida que as expectativas de inflação caem rapidamente.
Desde 11 de abril, a autoridade monetária reduziu a taxa básica em 10 pontos percentuais em cada decisão.
O corte da taxa básica ocorre em meio a crescente otimismo do banco central com a perspectiva de a inflação mensal cair mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, com os preços em alta de quase 300% ao ano.
O conselho da autoridade monetária tomou a decisão nesta quinta-feira, levando em conta o "rápido ajuste" das expectativas de inflação e o fortalecimento da âncora fiscal, entre outros aspectos, informou o banco central em um comunicado.
O presidente liberal Javier Milei assumiu o cargo em dezembro prometendo implementar cortes rigorosos nos gastos para colocar a inflação novamente sob controle.
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