Esse é o terceiro corte dos juros no país em três semanas, com melhora nas perspectivas sobre a inflação. Javier Milei, da Argentina, em fevereiro de 2024
Agustin Marcaria/Reuters
O banco central da Argentina reduziu nesta quinta-feira sua taxa de juros de referência para 50%, o terceiro corte em três semanas, à medida que as expectativas de inflação caem rapidamente.
Desde 11 de abril, a autoridade monetária reduziu a taxa básica em 10 pontos percentuais em cada decisão.
O corte da taxa básica ocorre em meio a crescente otimismo do banco central com a perspectiva de a inflação mensal cair mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, com os preços em alta de quase 300% ao ano.
O conselho da autoridade monetária tomou a decisão nesta quinta-feira, levando em conta o "rápido ajuste" das expectativas de inflação e o fortalecimento da âncora fiscal, entre outros aspectos, informou o banco central em um comunicado.
O presidente liberal Javier Milei assumiu o cargo em dezembro prometendo implementar cortes rigorosos nos gastos para colocar a inflação novamente sob controle.
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Talco da marca é acusado de causar câncer de ovário, por conter amianto. A empresa continua negando as alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano. A Johnson & Johnson (J&J) deixará de fabricar e comercializar pó de talco para bebês em todo o mundo a partir do próximo ano.
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A gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson revelou nesta quarta-feira (1º) um plano para encerrar os processos civis no caso do talco apontado como cancerígeno, e está disposta a pagar cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 33 bilhões) para isso.
"Esse plano é o fim da nossa estratégia de acordo consensual anunciada em outubro", disse Erik Haas, vice-presidente de assuntos jurídicos da J&J, em um comunicado.
"Desde aquela data, o grupo tem trabalhado com os advogados que representam a maioria dos demandantes para encontrar uma saída para esse litígio", disse ele.
Nessa estrutura, a J&J concordou em pagar cerca de US$ 6,475 bilhões ao longo de 25 anos nos casos de reclamações sobre problemas ovarianos (99,75% das reclamações).
As reclamações restantes estão ligadas ao mesotelioma, conhecido como "câncer do amianto", e são tratadas separadamente. O grupo explica que 95% desses casos já foram resolvidos com os reclamantes.
O talco em questão é acusado de conter amianto e causar câncer de ovário. A empresa continua negando essas alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano.
"As ações judiciais relacionadas ao talco contra o grupo (J&J) demonstram o impacto sem precedentes de ações judiciais sem fundamento contra empresas norte-americanas e as decisões extremas obtidas pelos demandantes", disse Haas, que também reclamou da "distorção de estudos científicos".
Um resumo de estudos publicados em janeiro de 2020 sobre 250 mil mulheres nos EUA não encontrou nenhuma correlação estatística entre o uso de talco nas áreas genitais e o risco de câncer de ovário.
Na década de 1970, surgiu a preocupação com a contaminação do talco com amianto, frequentemente encontrado na natureza próximo aos minerais que produzem o talco.
O grupo propôs um acordo de US$ 8,9 bilhões (R$ 44,4 bilhões em valores de 2023) em abril de 2023, para o qual 60 mil reclamantes se inscreveram. Mas um juiz de falências rejeitou a proposta.
Em 23 de janeiro, a Johnson & Johnson anunciou um acordo preliminar com um grupo de promotores de 43 estados dos EUA envolvidos no caso.
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